sábado, 24 de outubro de 2009

Coisas eternas


16/10/2008 23:31

Por muito tempo até agora
Haviam segredos em minha mente
Por muito tempo até agora
Haviam coisas que eu deveria ter dito

Na escuridão
Eu estava cambaleando até a porta
Para encontrar uma razão
Para achar o tempo, o lugar, a hora

Esperando pelo sol de inverno
E pela fria luz do dia
Os nebulosos fantasmas dos medos da infância
A pressão está se formando e eu não consigo me afastar

Me jogo para dentro do mar
Libero a onda, deixo ela me lavar
Para encarar o medo, certa vez acreditei
Que as lágrimas do dragão, eram para mim e para você

Onde eu estava
Eu tinha asas que não conseguiam voar
Onde eu estava
Eu tinha lágrimas que não podiam chorar

Minhas emoções
Congeladas num lago congelado
Eu não conseguia sentí-las
Até que o gelo começou a se quebrar

Eu não tenho poder sobre isso
Você sabe que eu sou medroso
As paredes que construí estão caindo em pedaços
A água está se movendo, estou sendo levado para longe

Lentamente eu acordo
Lentamente me levanto
As paredes que construí estão caindo em pedaços
A água está se movendo, estou sendo levado para longe

(Bruce Dickinson)

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