30/09/2008 23:43
Alem dos horizontesDe uma mente lúcida, ela estará lá
Teu brilho
É mais ofuscante que O Sol
Você é mais profunda
Que a madrugada
Você, a insânia
Sem “mas” nem “porém”
Sem indagações
Sem razão
Livre de qualquer limite
Livre de qualquer controle
As espadas não podem me parar
As montanhas não podem me deter
A dor não pode me tocar
Você é a musa derradeira
Aquela que possibilita qualquer feito
Seus olhos espreitam com desejo
Tua carne, tua mente, tua alma
Sem barreiras
Você é o horizonte revelado
A verdade ocultada nas trevas
Que é mais ofuscante que o brilho do Sol
Você é a loucura
Tua intensidade massacra a mente mortal
Você transforma em deus o mais miserável humano
As muralhas da primitiva mente humana
Não permitem compreender tua natureza
Tua pureza é intocável
Sem mentiras ou verdades
Sem luz ou trevas
Sem anjos ou demônios
Apenas Você
Minha musa derradeira
Quem se não Ela
Seria a face da verdade?
Você esteve no passado
É o futuro
E espreita o presente
Mais que tudo ao mesmo tempo
A língua humana não pode lhe definir
Louco?
Insano?
Não me importo mais com o que falam
Pois tu tocas-me a mente
Eu vejo tua natureza
Sou o homem que escuta os gemidos das horas
Aquele que conhece o futuro, passado e presente
Que contemplou tua natureza
Um profeta? Um louco? Não sei mais quem sou ou o que fui
Tudo por você minha musa derradeira, Insânia
(Alexander A. Luna)
Nenhum comentário:
Postar um comentário